A baixa umidade do ar que torna o clima extremamente seco aqui em Brasília chegou ao limite da minha tolerância. Fiquei pensando em algo que poderia fazer para mudar isso e não encontrei alternativa senão escrever sobre a água, invocar aos deuses e quem sabe, aprender a dançar a dança da chuva.
Das gotinhas na pia batismal à dispersão das cinzas em um rio, a água abençoa nossa vida.
Definindo vida como o intervalo entre a primeira inspiração e a última expiração, viver esse “GAP” torna-se mais prazeroso e saudável com ÁGUA.
Água traz serenidade, calma, acolhimento.
Água aduba a terra, abençoa o fruto.
Quando criança adorava colocar latinhas debaixo do telhado para ouvir com mais intensidade o barulho da chuva. Recordo com saudosismo alguns banhos de chuva e brincadeiras na enxurrada com meus irmãos.
Quem ainda não o fez, aconselho a experimentar.
É extremamente prazeroso tomar banho de chuva. Deixe cair a primeira pancada, depois vá pro meio da rua, da praça, seja onde for. Abra os braços, a boca e sinta o abraço e o gosto da chuva.
É extremamente prazeroso tomar banho de chuva. Deixe cair a primeira pancada, depois vá pro meio da rua, da praça, seja onde for. Abra os braços, a boca e sinta o abraço e o gosto da chuva.
Parece maluquice, e pensando bem, acho que é mesmo.
Maluquice boa!
Tomar banho de chuva será meu propósito na primavera que começa.
Já escolhi também o tema desse momento prazeroso:
Vamos ouvir? Quem sabe esses sons mágicos trazem chuva pros lados de cá, mas sem exagero...
Credence Clearwater Revival – Have you ever seen the rain
Vanessa da Mata – Ai, Ai, Ai...
Tom Jobim – Água de Beber
2 comentários:
Acordou inspirada...Belo texto.
Recebi por email:
Li o texto. Ouvi as músicas e achei tudo uma delícia.Bjs
Postar um comentário